"Não vamos nos comprometer com a ativação de um mecanismo que os Estados Unidos não estão em posição de ativar por conta própria depois de deixar o acordo", disse Macron durante seu discurso transmitido remotamente devido à pandemia da COVID-19.
"Isso prejudicaria o Conselho de Segurança [da ONU] e a integridade de suas decisões e agravaria ainda mais as tensões na região", acrescentou.
O líder francês apelou à comunidade internacional para construir um quadro de ação útil e cumprir o acordo nuclear iraniano. Macron observou ainda que a política de "pressão máxima" dos EUA não atingiu a meta de encerrar a "atividade desestabilizadora" do Irã.
Em 2015, o Irã assinou o JCPOA junto com Rússia, China, França, Alemanha, União Europeia, Reino Unido e Estados Unidos. O acordo exigia que o Irã reduzisse seu programa nuclear e diminuísse suas reservas de urânio em troca do levantamento de sanções contra o país, incluindo a suspensão do embargo de armas cinco anos após a adoção do acordo.

Em 2018, o governo do presidente norte-americano, Donald Trump, decidiu abandonar unilateralmente o acordo, retirando-se do JCPOA e implementando políticas de "pressão máxima" contra Teerã.
No início deste ano, Washington lançou uma campanha pela restauração das sanções internacionais contra o Irã, especificamente, uma extensão do embargo de armas, mas teve os planos rejeitados pela comunidade internacional.
Na segunda-feira (21), o governo dos EUA anunciou novas sanções contra o Irã. O enviado de Washington para o Irã, Elliott Abrams, disse que os EUA ampliarão as sanções contra Teerã até que o país retorne à mesa de negociações.
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