Mesmo sem reabrir o texto do acordo, "há algumas questões que temos que esclarecer, que podemos esclarecer", declarou Altmaier, após uma reunião de ministros do Comércio da UE em Berlim.
Uma "solução sustentável" pode ser encontrada, continuou ele, exortando seus parceiros da UE a não se dividirem na questão espinhosa.
O pacto entre a UE e o bloco de livre comércio sul-americano Mercosul - Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai - foi firmado em princípio no ano passado, após duas décadas de disputas.
A França deve apresentar demandas para que a ratificação prossiga, o que incluiria crucialmente o respeito às metas do Acordo de Paris sobre o combate às mudanças climáticas.
O novo chefe comercial da UE, Valdis Dombrovskis, afirmou que era "claro que precisamos levar essas questões a sério".

O presidente francês Emmanuel Macron tem sido um dos principais críticos do presidente brasileiro Jair Bolsonaro, um cético da mudança climática que cancelou as restrições à exploração das vastas riquezas da Amazônia.
Enquanto isso, a potência industrial alemã apoiou o acordo na esperança de abrir novos mercados, especialmente para suas montadoras.
Bruxelas, que lida com questões comerciais para os 27 Estados membros da UE, "está buscando um engajamento claro" dos sul-americanos nas questões de sustentabilidade.
Ativistas ambientais criticaram o acordo pelo levantamento das barreiras comerciais à carne bovina brasileira, que eles argumentam que levará ao aumento do desmatamento.
A pecuária é responsável por 80% do desmatamento na Amazônia, de acordo com o grupo ambientalista WWF.
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