O ex-diplomata Fraser Cameron, atual diretor do Centro UE-Ásia em Bruxelas, está sob investigação por alegada espionagem a favor da China.
Cameron é suspeito pelos serviços secretos belga e britânico MI5 de receber pagamentos de "milhares de euros" para passar à China dados políticos e econômicos secretos sobre as instituições europeias. Um funcionário da Comissão Europeia afirmou que Cameron estava "muito próximo de Pequim".
Cameron, que trabalhou por 14 anos na Comissão Europeia, rejeitou todas as alegações, dizendo que são "absurdas" e "sem fundamento", acrescentando que "elas são realmente absurdas se você parar para pensar nelas por um minuto".
Além disso, o ex-diplomata afirmou que manteve uma variedade de contatos com chineses no âmbito das suas funções no Centro UE-Ásia e que "alguns deles podem exercer duplas funções".
"Eu me aposentei 15 anos atrás do emprego oficial e não tenho acesso a qualquer informação sensível", acrescentou.
Cameron ressaltou que o único financiamento que recebe da China é "uma pequena subvenção anual" da missão diplomática chinesa junto da UE para cobrir [as despesas] na organização de eventos sobre as relações entre a UE e a China, escreve o jornal Politico.
Embora a espionagem não seja crime segundo as leis belgas, Bruxelas lançou uma investigação devido a preocupações de que os contatos de Cameron possam representar "um risco para os funcionários europeus".
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