São detidas participantes de marcha não autorizada na Bielorrússia

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Marcha de mulheres não autorizada Amiga por Amiga na Bielorrússia - Sputnik Brasil
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Em Minsk decorreu uma manifestação contra Lukashenko onde a polícia fez detenções devido a sua ilegalidade. Ao mesmo tempo, apoiantes do presidente do país desfilaram na capital do país.

As forças policiais especiais da Bielorrússia fizeram detenções no sábado (12) durante a Marcha das Mulheres não autorizada no centro de Minsk, informa correspondente da Sputnik.

Durante o evento várias centenas de mulheres se reuniram na Praça da Liberdade. As forças policiais apelaram para elas deixarem o lugar, mas foram desobedecidas, levando a uma rodada de detenções. Em seguida, à praça chegou uma coluna de veículos de transporte de detidos. A polícia confirmou que estava realizando prisões, prometendo revelar mais tarde o número exato de detenções.

Ao mesmo tempo, ao longo da avenida da Independência da cidade decorria uma manifestação a favor do presidente em exercício Aleksandr Lukashenko.

Os manifestantes carregavam bandeiras da Bielorrússia, do Movimento de Libertação Nacional antiocidental e até mesmo da União Soviética, proferindo apoio à unidade e integridade do país, aprovação da política interna e externa do líder nacional e se opondo à reabilitação do fascismo e à divisão na sociedade bielorrussa.

Alguns dos manifestantes transportavam retratos de Lukashenko e de seus parentes que morreram na Grande Guerra pela Pátria (parte da Segunda Guerra Mundial, compreendida entre 22 de junho de 1941 e 9 de maio de 1945 e limitada às hostilidades entre a União Soviética e a Alemanha nazista e seus aliados).

Protestos na Bielorrússia

Os protestos em massa começaram na Bielorrússia em 9 de agosto, logo após as eleições presidenciais. Segundo os resultados oficiais, Lukashenko venceu as eleições com 80,1% dos votos, enquanto sua rival Svetlana Tikhanovskaya obteve 10,12%.

A oposição contestou os resultados da votação e tomou as ruas do país, exigindo a troca de poder. As manifestações foram marcadas por intensos confrontos com a polícia, que usou gás lacrimogêneo, canhões de água, granadas de efeito moral e balas de borracha para dispersar os manifestantes.

Segundo o Ministério do Interior, durante os primeiros dias de protestos foram detidas mais de 6.700 pessoas, centenas foram feridas, incluindo pelo menos 130 policiais.

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