Os representantes das chancelarias do bloco europeu fizeram uma reunião informal em Berlim, informou a agência de notícias alemã DPA.
De acordo com a DPA, os países bálticos - Estônia, Letônia e Lituânia - acreditam que as sanções direcionadas contra as autoridades bielorrussas acusadas de falsificações eleitorais e violência contra manifestantes não são suficientes para mudar a situação no país do Leste Europeu.
"Isso é definitivamente insuficiente. Isso não pode ser visto como uma reação séria", disse o ministro das Relações Exteriores da Lituânia, Linas Linkevicius, chamando as atuais sanções contra cerca de 20 autoridades bielorrussas de "simbólicas".
Ao mesmo tempo, o Chipre deu a entender que pode impor um veto às possíveis sanções contra a Bielorrússia se não houver pressão suficiente sobre a Turquia pela situação no Mediterrâneo.
A Bielorrússia está enfrentando protestos de grandes proporções desde as eleições presidenciais de 9 de agosto, que confirmaram a vitória de Alexandr Lukashenko para um sexto mandato. Lukashenko governa o país desde 1994. A oposição afirma que o pleito foi manipulado.
Ao contrário do Chipre, a Alemanha se opõe a possíveis sanções contra a Turquia e busca uma solução negociada para a disputa no Mediterrâneo.
"É necessário encontrar uma solução diplomática para este conflito", disse o chanceler alemão Heiko Maas para a DPA.
As tensões entre Turquia e Grécia no Mediterrâneo aumentaram no início de agosto após o navio de pesquisa Oruc Reis, da Turquia, começar a procurar por recursos naturais em uma área que Atenas afirma fazer parte de seu território. A Grécia colocou suas Forças Armadas em alerta máximo e prometeu proteger seus direitos soberanos por todos os meios necessários.
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