Oposição bielorrussa pede diálogo com governo para resolver crise no país

© Sputnik / Ilia Pitalev / Acessar o banco de imagensEm Minks, manifestantes caminham durante protesto contra a reeleição do presidente do país Aleksandr Lukashenko, na Bielorrússia, em 9 de agosto de 2020.
Em Minks, manifestantes caminham durante protesto contra a reeleição do presidente do país Aleksandr Lukashenko, na Bielorrússia, em 9 de agosto de 2020. - Sputnik Brasil
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O Conselho de Coordenação da oposição bielorrusa fez um apelo às autoridades para iniciareum diálogo o mais rápido possível para encontrar uma solução para a crise no país. A declaração é de Olga Kovalkova, representante da opositora, Svetlana Tikhanovskaya.

"O Conselho de Coordenação considera que a única forma de superar a crise política é o início imediato das negociações e a elaboração de mecanismos para restaurar a legitimidade e realizar novas eleições", disse ela ao ler a resolução aprovada em reunião da entidade.

A porta-voz assegurou que o Conselho de Coordenação procura normalizar a situação do país no quadro constitucional.

"O Conselho de Coordenação não tem como objetivo mudar a ordem constitucional e a política externa", afirmou.

Na resolução, o órgão denuncia "numerosas violações das normas eleitorais" durante as eleições realizadas em 9 de agosto e a prisão de mais de 7.000 pessoas por motivos políticos.

"A população perdeu a confiança no atual governo e pede sua renúncia", diz o texto do documento, afirmando que "vários países estrangeiros não reconheceram os resultados das eleições presidenciais na Bielorrússia".

© REUTERS / Vasily FedosenkoProtestos na Bielorússia
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Protestos na Bielorússia

A Bielorrússia tem sido palco de uma onda protestos desde 9 de agosto após a realização das eleições presidenciais, nas quais o presidente Aleksandr Lukashenko venceu com 80,1% dos votos, seguido por Tikhanovskaya com 10,12%.

A oposição contestou o resultado e tomou as ruas em manifestações massivas. As forças de segurança usaram gás lacrimogêneo, balas de borracha, canhões de água e granadas de efeito moral para reprimir os protestos.

De acordo com o Ministério do Interior, centenas de pessoas ficaram feridas, incluindo mais de 150 policiais, e mais de 6.700 pessoas foram presas. Três pessoas morreram.

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