A afirmação foi realizada por meio do convite oficial enviado aos líderes da UE para a realização da cúpula do órgão no dia 19 de agosto.
"O povo da Bielorrússia tem o direito de determinar seu próprio futuro. Para permitir isso, a violência deve parar e um diálogo pacífico e inclusivo deve ser lançado. A liderança da Bielorrússia deve refletir a vontade do povo. Não deve haver interferência externa", disse Michel, por meio do convite.
Anteriormente, o presidente do órgão informou a convocação do Conselho Europeu para discutir a questão da Bielorrússia na quarta-feira (19). A reunião será realizada por meio de videoconferência.

Desde o dia 9 de agosto, a Bielorrússia tem tido protestos contra os resultados da eleição presidencial realizada no país. De acordo com os resultados oficiais, o atual presidente Aleksandr Lukashenko foi reeleito com mais de 80% dos votos. Essa é a sexta eleição consecutiva vencida pelo presidente bielorrusso.
A oposição não aceitou os resultados e foi às ruas do país protestar e exigir novas eleições. Os protestos acabaram em confrontos com a polícia, que deteve mais de 6,7 mil pessoas. Pelo menos dois manifestantes morreram desde o início dos protestos.

Manifestações em solidariedade à oposição bielorrussa vêm sendo realizadas em diversos países europeus, como Polônia, Ucrânia e Reino Unido. Alguns países alertaram para a possibilidade de sanções caso a violência continue em meio aos protestos.
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