Manifestação a favor do governo decorre no centro de Minsk

© REUTERS / Vasily FedosenkoParticipantes de manifestação pró-Lukashenko na praça da Independência em Minsk, Bielorrússia
Participantes de manifestação pró-Lukashenko na praça da Independência em Minsk, Bielorrússia - Sputnik Brasil
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O premiê da Bielorrússia, Roman Golovchenko, e duas outras altas figuras do Estado chegaram à Praça da Independência, onde decorre uma manifestação pró-governo, que contará com a participação de Lukashenko.

Para além do premiê, do ato participam o chefe da administração presidencial, Igor Sergeenko, e a presidente do Senado, Natalia Kochanova.

Ao chegar ao local, o presidente bielorrusso agradeceu aos seus apoiadores em todas as regiões do país.

"Muito obrigado! Estou ajoelhado ante vocês pela primeira vez na minha vida! Vocês merecem isso [...] Agradeço aos veteranos, por seu apoio, por sempre me apoiarem. Obrigado aos militares do nosso Exército, pela paz e tranquilidade", afirmou o presidente durante a manifestação de apoio.

© Sputnik / Виктор Толочко / Acessar o banco de imagensManifestantes caminham em área próxima do parlamento em Minsk para escutar o discurso do presidente Lukashenko
Manifestação a favor do governo decorre no centro de Minsk - Sputnik Brasil
Manifestantes caminham em área próxima do parlamento em Minsk para escutar o discurso do presidente Lukashenko

Lukashenko afirmou que, se a população quer reformas, então elas começarão amanhã. Além disso, ele afirmou que chamou seus apoiadores à manifestação não para protegê-lo, mas sim para proteger o país e sua independência.

O líder bielorrusso também afirmou que as tropas da OTAN "fazem soar as lagartas [dos tanques] às portas da Bielorrússia" e que a concentração de forças militares está crescendo nas fronteiras ocidentais do país. Por isso, a Bielorrússia implantou seus tanques e aviões a 15 minutos da região fronteiriça. 

"Olhem em torno: há tanques, há aviões prontos a decolar a 15 minutos de nossas fronteiras. E isso não é por acaso! As forças da OTAN estão fazendo soar as lagartas de seus tanques na nossa porta. Está ocorrendo um aumento do poder militar próximo da fronteira ocidental", afirmou Lukashenko.

Além disso, Lukashenko afirmou que não permitirá interferências externas para realizar novas eleições no país.

"A Lituânia, a Letônia, a Polônia e infelizmente, nossa vizinha Ucrânia e seu líder nos ordenam que façamos novas eleições. Se concordarmos em seguir esse caminho, entraremos em uma espiral descendente e nunca estabilizaremos nossa nave. Vamos morrer como Estado, como povo, como nação", disse o líder bielorrusso.

Anteriormente, foi relatado que o tráfego havia sido bloqueado no centro da capital bielorrussa. Às 14h00 (08h00, horário de Brasília) está prevista uma passeada da oposição pela avenida próximo da praça.

© AFP 2023 / Sergei GaponManifestantes em movimento pró-Lukashenko na praça da Independência em Minsk, Bielorrússia
Manifestação a favor do governo decorre no centro de Minsk - Sputnik Brasil
Manifestantes em movimento pró-Lukashenko na praça da Independência em Minsk, Bielorrússia

No último domingo (9) foram realizadas as eleições presidenciais na Bielorrússia. De acordo com a Comissão Eleitoral Central do país, Aleksandr Lukashenko foi reeleito para seu sexto mandato, com mais de 80% dos votos. A oposição do país, que se consolidou em torno da candidata presidencial Svetlana Tikhanovskaya, contestou os resultados das eleições, acusando as autoridades de falsificações maciças durante a votação.

Desde o anúncio dos resultados oficiais, em diversas cidades bielorrussas ocorreram manifestações da oposição, com as forças de segurança buscando reprimir os protestos por meio de gás lacrimogêneo, canhões de água, balas de borracha e granadas de atordoamento.

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