Uma entrada no banco de dados do Ministério sobre o ex-adversário do presidente bielorrusso, Aleksandr Lukashenko, cita Tsepkalo como "procurado por acusações criminais", segundo confirmou a pasta.
O ex-diplomata e empresário publicou em suas redes sociais no início deste sábado (14) que a Bielorrússia abriu uma investigação criminal contra ele e que já foi emitida uma notificação a respeito. Tsepkalo foi impedido de se candidatar nas eleições presidenciais da Bielorrússia após ser acusado de fraudar assinaturas necessárias para validar sua candidatura. O empresário está exilado na Ucrânia.

Outra adição recente ao banco de dados do Ministério russo é Stepan Putilo, dono de um canal popular no Telegram bielorrusso, o Nexta, que tem publicado chamadas para protestos contra o governo da Bielorrússia.
Cerca de 7 mil pessoas foram detidas até agora na Bielorrússia por participarem de protestos não autorizados desde a eleição presidencial, cujos resultados foram divulgados no país no domingo (9). Pelo menos dois manifestantes morreram nos protestos até agora.

A oposição tem liderado as manifestações baseando-se em acusações de fraude nas eleições que deram a sexta vitória eleitoral consecutiva a Lukashenko, com mais de 80% dos votos. O atual presidente lidera a Bielorrússia há 26 anos.
Neste sábado (15) os protestos continuaram e milhares de pessoas se reuniram na capital Minsk. As cenas de confronto e violência têm gerado ameaças de sanções contra o país.
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