Alemanha, França e Itália ameaçam impor sanções por violação de embargo de armas na Líbia

© REUTERS / Ayman Al-SahiliTropas leais ao Governo de Acordo Nacional, reconhecido pela ONU, na Líbia, se preparam para entrar em Sirte
Tropas leais ao Governo de Acordo Nacional, reconhecido pela ONU, na Líbia, se preparam para entrar em Sirte - Sputnik Brasil
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Os líderes da Alemanha, Itália e França afirmaram em publicação conjunta que estão prontos para impor sanções em resposta à violação do embargo de armas da ONU. 

A chanceler alemã, Angela Merkel, o primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte, e o presidente francês, Emmanuel Macron, disseram que "instam os atores estrangeiros a encerrar sua crescente interferência e a respeitar plenamente o embargo de armas". 

"Estamos prontos para considerar a possibilidade do uso de sanções, caso as violações do embargo por mar, terra e ar continuem", acrescentou o comunicado. 

Além disso, o trio afirmou esperar que o chefe de política externa da União Europeia (UE), Josep Borrel, apresente propostas sobre a questão. 

Patrulhamento do Mediterrâneo

Os líderes reafirmaram seu compromisso com a Operação Irini, lançada no final de março pela UE para tentar impedir, por meio de patrulhas no Mediterrâneo, que contrabandistas levem armas para os grupos em guerra na Líbia 

Os três disseram ainda que apoiam esforços da ONU para mediar um cessar-fogo prolongado no país do norte da África, e pediram que uma "potencial desmilitarização de certas áreas" esteja sobre a mesa. 

A Líbia está dividida entre as duas administrações rivais desde 2011, quando seu antigo líder Muammar Kadhafi foi morto. O Exército Nacional da Líbia (LNA), comandando pelo general Khalifa Haftar, controla o leste do país, enquanto o Governo do Acordo Nacional (GNA), apoiado pela Turquia, controla o oeste líbio, incluindo a capital Trípoli. 

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