OTAN promete pacote de medidas para responder à crescente capacidade de mísseis da Rússia

© Sputnik / Ministério da Defesa da Rússia Lançamento do míssil hipersônico do sistema russo Kinjal (foto de referência)
Lançamento do míssil hipersônico do sistema russo Kinjal (foto de referência) - Sputnik Brasil
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Os ministros da Defesa dos países membros da OTAN concordaram com um pacote de medidas para responder às crescentes capacidades de mísseis da Rússia, revelou nesta quarta-feira (17) o secretário-geral da aliança, Jens Stoltenberg.
"Os ministros da Defesa da OTAN concordaram com um pacote equilibrado de medidas que respondem ao vasto e crescente arsenal de mísseis com capacidade nuclear da Rússia", escreveu Stoltenberg em sua conta no Twitter.

Ele acrescentou que a OTAN não quer uma nova corrida armamentista, mas manterá "sua forte dissuasão e defesa".

Stoltenberg também pediu à China que se junte aos esforços internacionais de controle de armas.

"Como uma grande potência militar, a China tem uma responsabilidade especial. É hora da China também participar do controle mundial de armas", avaliou o secretário-geral.
© AP Photo / Rahmat GulSecretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, escuta discurso no Afeganistão
OTAN promete pacote de medidas para responder à crescente capacidade de mísseis da Rússia - Sputnik Brasil
Secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, escuta discurso no Afeganistão

Entre os dias 17 e 18 de junho, uma reunião ministerial da OTAN ocorre em Bruxelas, onde, entre outras coisas, são discutidas as crescentes capacidades de mísseis da Rússia.

Em fevereiro passado, Stoltenberg também abordou o desafio colocado pelos sistemas de mísseis russos, convencionais e nucleares, tanto os já implantados quanto os em desenvolvimento.

O secretário-geral da OTAN expressou particular preocupação com o novo míssil russo SSC-8 (9M729), que ele diz constituir uma violação do Tratado INF e levou ao desaparecimento do acordo no ano passado.

Em 8 de junho, Stoltenberg declarou que a Rússia investe fortemente em suas capacidades militares e, em particular, em seu arsenal nuclear em meio à crise do Tratado INF sobre mísseis de médio e curto alcance.

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