Rússia: afirmações holandesas de que Moscou tenta 'ajustar' provas no caso do voo MH17 são mentira

© Sputnik / Maksim Blinov / Acessar o banco de imagensFragmentos do avião MH17 durante apresntação de relatório na Holanda
Fragmentos do avião MH17 durante apresntação de relatório na Holanda - Sputnik Brasil
Nos siga no
Moscou não é parte envolvida no processo penal que está decorrendo nos Países Baixos sobre a queda do voo MH17, disse a representante oficial da chancelaria russa, Maria Zakharova.

As audiências sobre a queda do voo MH17 da Malaysia Airlines foram retomadas nesta segunda-feira (8) no complexo judicial de Schiphol.

Acusando a Rússia, a investigação holandesa do processo MH17 tenta proteger o lado ucraniano, comentou a representante oficial do Ministério das Relações Exteriores.

As afirmações da investigação holandesa de que a Rússia está tentando "ajustar" as provas foram chamadas de mentira pela diplomata. Moscou não é parte envolvida neste processo, ressaltou.

"Quero relembrar a nossa posição de princípio: Rússia não é parte no processo penal conduzido pelo Tribunal de Haia. Foram feitas acusações contra três cidadãos russos [...] por isso estamos acompanhando o andamento do processo no que diz respeito a seus direitos legais", disse Zakharova em uma coletiva de imprensa.

De acordo com Zakharova, as conclusões da procuradoria holandesa sobre o envolvimento da Rússia na queda do voo MH17 baseiam-se em apenas dois fragmentos de submunições detectados.

"Por fim, dois anos mais tarde, a acusação holandesa se lembrou dos materiais apresentados pela Rússia. Eles provam a origem ucraniana do míssil que, na opinião da própria equipe de investigação, atingiu o voo MH17. Porém, os procuradores fazem alegações infundadas que os dados russos 'foram manipulados e ajustados'. Isso é mentira, é mais uma mentira. Eles foram convidados para vir à Rússia verificar a autenticidade dos formulários, no entanto, os investigadores ficaram logo desinteressados nisso. Nem eles próprios demonstraram qualquer interesse em vir [à Rússia], nem apresentaram requisições adicionais", concluiu Zakharova.

O julgamento sobre a queda do voo MH17 da Malaysia Airlines teve início nos Países Baixos em 9 de março deste ano para tentar esclarecer as causas e encontrar os responsáveis.

A investigação internacional conjunta, que não aceitou a participação da Rússia, é encabeçada pela Procuradoria Geral dos Países Baixos.

De acordo com a conclusão prévia das investigações, o Boeing 777, que voava de Amsterdã, Países Baixos, com destino a Kuala Lumpur, Indonésia, teria sido derrubado em 17 de julho de 2014 por um míssil antiaéreo Buk, supostamente pertencente às Forças Armadas russas.

Feed de notícias
0
Para participar da discussão
inicie sessão ou cadastre-se
loader
Bate-papos
Заголовок открываемого материала