Os pesquisadores acreditam ter encontrado 28 toneladas de ouro roubadas da Europa durante a Segunda Guerra Mundial, bem como outros tesouros, ocultos em um castelo alemão do século XVI, situado na Polônia moderna.
O Palácio Hochberg, na Baixa Silésia, a aproximadamente 40 quilômetros ao norte da fronteira com a República Tcheca, é um dos 11 locais descritos no diário de Standartenfuhrer Egon Ollenhauer, oficial da Schutzstaffel nazista (SS).
O diário foi mantido em uma loja maçônica alemã por décadas, vindo a ser revelado depois que o último dos ex-oficiais nazistas relacionados a ele faleceu.
Roman Furmaniak, chefe da Fundação da Baixa Silésia, que tomou posse do diário há uma década, afirmou que o documento aponta o Palácio Hochberg como sendo um dos esconderijos do tesouro.
O diário revela que, em uma sala no fundo de um poço explodido debaixo do palácio, há barras de ouro do Wroclaw Reichsbank e outros tesouros de Breslau (antiga cidade alemã transferida para a Polônia após a Segunda Guerra Mundial) no valor de US$ 1,54 bilhão (R$ 8,1 bilhões).
"Com base nas instruções da maçônica de Quedlinburger, acredito que localizei o poço nos solos do palácio", afirmou Furmaniak ao The First News.
Acredita-se que o tesouro, que teria sido depositado com a Waffen SS por residentes locais ricos, para esconder tesouros em meio a uma série de derrotas da Wehrmacht na Frente Oriental, esteja enterrado debaixo do castelo, com cadáveres de diversas testemunhas que escutaram ou observaram a operação para destruir o poço.
Uma das páginas do diário do início de 1945 menciona especificamente o palácio e Gunther Grundmann, um conservador alemão encarregado de catalogar e ocultar tesouros nazistas em meio à queda iminente do Terceiro Reich.
"Grundmann e seu povo haviam preparado um poço profundo no terreno do palácio. Joias, moedas e lingotes foram colocados em caixotes, mas muitos deles foram danificados, tendo traços de tiros. Depois que terminamos, o poço foi explodido, preenchido e coberto. Grundmann é um organizador muito bom [...]", segundo um trecho do diário.
O Palácio Hochberg, uma das propriedades pertencentes à rica família aristocrática, foi comprado em 2017 por uma família polonesa que procurava restaurar o local e transformá-lo em uma atração turística.
O diário do oficial da SS foi entregue por Furmaniak ao Ministério da Cultura da Polônia em 2019. Segundo Furmaniak, a loja maçônica gostaria que qualquer um dos bens encontrados fosse "reunido com seus herdeiros, caso seja possível".
Entre os 11 locais mencionados no diário, estão diversos tesouros, artefatos religiosos e obras de arte da Polônia, União Soviética, França, Bélgica e outras regiões ocupadas pelos nazistas.
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