A afirmação foi feita pelo ministro alemão das Relações Exteriores, Heiko Mass, em artigo publicado na revista Der Spiegel neste domingo (26).
Segunda-feira, dia 27, marcará o 75º aniversário da libertação do campo de concentração nazista de Auschwitz-Birkenau.
Maas lamentou a ascensão do antissemitismo na Alemanha, que ele afirmou ter se tornado parte da vida cotidiana. O chanceler fez referência a um atentado terrorista em outubro em uma sinagoga na cidade de Halle, no qual duas pessoas morreram. Além disso, Maas observou que mais de 400 incidentes de antissemitismo foram registrados na capital alemã de Berlim no espaço de seis meses no ano passado.
"Precisamos urgentemente agir para que esses pensamentos não se tornem realidade amarga e um grande número de judeus não saia da Alemanha. É um pesadelo absoluto que as pessoas da fé judaica não se sintam mais em casa aqui na Alemanha — e uma terrível desgraça 75 anos após a libertação de Auschwitz", escreveu Maas.
O chanceler enfatizou que a Alemanha deve liderar ações para combater o antisemitismo, e medidas devem ser implementadas por todos os Estados-membros da União Europeia para garantir a segurança dos cidadãos judeus.
Auschwitz-Birkenau foi o maior campo de extermínio da Alemanha nazista e foi o local onde foram assassinadas 1,4 milhão de pessoas — incluindo 1,1 milhão de judeus — entre 1941 e 1945, antes de o campo ser libertado pela União Soviética em 27 de janeiro de 1945.
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