Donald Tusk, que vai cessar a chefia do Conselho Europeu em 1º de dezembro, não considera a Rússia um "parceiro estratégico da Europa", escreveu o diário Financial Times.
"Tinha de recordar publicamente aos outros dirigentes da UE, quase todas as semanas, que a Rússia não é nosso parceiro estratégico, mas sim nosso problema estratégico. Eu fui até mesmo apelidado de maníaco por ser tão focado nesse tópico", disse o político.
Segundo ele, um dos seus principais objetivos como chefe do Conselho Europeu era preservar a "unidade da UE", dificultada pela "política agressiva do Kremlin".
Ele sublinhou que considera que uma posição dura em relação à Rússia é a posição correta, tendo igualmente salientado "os benefícios das sanções".
O cientista político e jornalista Yuri Svetov comentou esta afirmação:
"Eu também chamaria de maníaco o sr. Tusk, obcecado em transformar a Rússia em um inimigo o tempo todo. Tusk devia representar os interesses de toda a Europa, mas ele defende no seu posto os interesses da parte mais fanática da sociedade polonesa, obcecada no confronto com a Rússia."
O presidente do Conselho Europeu será substituído em 1º de dezembro pelo atual premiê belga, Charles Michelle.
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