Durante uma conferência nesta terça-feira (27) de embaixadores no Ministério das Relações Exteriores da Alemanha, o ministro alemão disse que teve uma conversa telefônica com seu homólogo brasileiro e ofereceu ajuda da Alemanha.
"Os incêndios realçam a necessidade urgente disto [do combate ao incêndio]. Não devemos ficar parados e assistir a incêndios devastadores que destroem os pulmões verdes do mundo", citou o ministro, complementado que a proteção da Floresta Amazônica é uma tarefa para todo o mundo.
De acordo com Maas, a política climática e ambiental é fundamental para a avaliação do acordo de livre comércio entre a União Europeia e o Mercosul, informa DPA.
Recusa da ajuda do G7
Previamente, o presidente francês Emmanuel Macron disse que o G7 enviará ajuda urgente no valor de cerca de 20 milhões de euros (cerca de R$ 91 milhões) para extinguir os incêndios florestais na Amazônia. O Canadá também prometeu alocar 15 milhões de dólares canadenses (R$ 47,2 milhões).
Na segunda-feira (26), o presidente Jair Bolsonaro se recusou a receber ajuda do G7 aos combates a incêndios que alastram na Floresta Amazônica.
De acordo com o presidente do Brasil, o dinheiro poderá vir a ser aceito somente após pedido de desculpas de Macron que, nas palavras expressas por Bolsonaro nesta terça-feira (27), o chamou de "mentiroso" e ameaçou a soberania da Amazônia.
Há duas semanas que incêndios intensos vêm destruindo a Floresta Amazônica – 82% a mais do que a área total coberta pelo incêndio em 2018. Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), somente nos dias 22 e 23 deste mês, 1.663 novos focos de incêndios foram registrados no país, metade deles na Amazônia.
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