Pentágono envia esquadrão de caças F-35 para base aérea na Itália

© Piloto Keifer BowesF-35A Lightning II sendo abastecido por um KC-135 Stratotanker, 12 de maio de 2019
F-35A Lightning II sendo abastecido por um KC-135 Stratotanker, 12 de maio de 2019 - Sputnik Brasil
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O Pentágono enviou um esquadrão de caças F-35A Lightning para uma base aérea italiana para participar de exercícios como parte de uma missão do Pacote de Segurança de Cenário (TSP) na Europa.

Os aviões são das 388ª e 419ª alas de caça, posicionadas na base da Força Aérea de Hill, localizada no estado americano de Utah, e foram destacados para a base aérea de Aviano da OTAN, que fica no nordeste de Itália.

A Força Aérea dos EUA comunicou à imprensa que os caças e o pessoal dos 421º e 466º esquadrões de caça chegaram à base em 24 de maio e permanecerão na Europa por várias semanas.

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"Financiado através da Iniciativa Europeia de Dissuasão [EDI], o TSP proporciona uma presença militar rotativa mais robusta dos EUA no cenário de operações europeu, capaz de dissuadir adversários e assegurar os parceiros e aliados do empenhamento dos EUA na segurança regional", disse o tenente-coronel Richard Orzechowski, comandante do 421º Esquadrão de Caça.

O oficial ainda ressaltou que "o 421º Esquadrão de Caça é o mais novo esquadrão de F-35A e este é seu primeiro destacamento com o caça furtivo multifuncional".

Lançada pela Administração Obama em 2014, a Iniciativa Europeia de Dissuasão (EDI) tem como objetivo reforçar a presença dos EUA do outro lado do Atlântico e fortalecer a defesa dos seus aliados europeus.

Washington vem ampliando sua presença militar na Europa desde o início da crise ucraniana, particularmente como parte da OTAN, além de ter aumentado significativamente o orçamento de defesa americano para a EDI.

A OTAN tem reforçado consistentemente a sua postura no flanco oriental, incluindo na Polônia e nos países bálticos, citando uma alegada "ameaça russa".

Por sua vez, o Kremlin sublinhou que a Rússia não representa uma ameaça para outros países, mas não ignorará ações que ponham em perigo os seus interesses, manifestando repetidamente a preocupação de que OTAN usa o pretexto da "ameaça russa" para instalar mais equipamento e tropas ao longo das fronteiras russas.

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