Os procuradores suecos entraram com um pedido de detenção de Julian Assange, na sua ausência, para investigação das alegações de abuso sexual.
"Solicitei que o tribunal distrital detenha Assange, na sua ausência, por suspeita de estupro. Se o tribunal decidir detê-lo, emitirei um mandado de detenção europeu, o que implicará sua extradição para a Suécia", disse Eva-Marie Persson, a vice-diretora da Procuradoria sueca.
Se o mandato for emitido, isso seria o primeiro passo no processo da extradição de Assange do Reino Unido.
Anteriormente, a Procuradoria sueca anunciou a reabertura da investigação contra o fundador do WikiLeaks, Julian Assange, sobre acusação de estupro.
Julian Assange foi detido em Londres no dia 11 de abril, após a decisão do presidente do Equador, Lenín Moreno, de retirar o asilo do ativista na embaixada equatoriana.
O ativista ficou famoso por publicar dados secretos sobre, por exemplo, as operações militares dos EUA no Afeganistão e no Iraque, bem como sobre as condições na prisão de Guantánamo.
Em 2010, o fundador do WikiLeaks, procurado pelas autoridades americanas, viajou para a Suécia em busca de proteção, porém, acabou sendo acusado de estuprar duas mulheres. A acusação veio a ser arquivada pela Suécia, que revogou o mandado de captura.
Desde 2012, Assange estava vivendo na embaixada do Equador em Londres, após as autoridades equatorianas terem lhe concedido asilo.
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