"Minha primeira decisão e minha prioridade número um [depois da vitória eleitoral] será aumentar a cooperação internacional para libertar Crimeia por meio político e diplomático", afirmou ele em uma entrevista ao canal de televisão ICTV.
Poroshenko chamou a recente visita do presidente russo Vladimir Putin à Crimeia de uma "violação da soberania da Ucrânia."
Putin participou nesta segunda-feira de uma reunião com representantes dos círculos sociais da Crimeia e Sevastopol e disse que a Rússia vai começar a desenvolver as suas relações com a Ucrânia, quando "o senso comum se imponha" a Kiev.
Por enquanto, declarou o presidente russo, as ações das autoridades ucranianas causam estupor.
A Crimeia se separou da Ucrânia e voltou a fazer parte da Rússia após um referendo em 2014, no qual a esmagadora maioria dos eleitores — mais de 96% — endossou essa opção.
Já Kiev considera que a Crimeia é "temporariamente ocupada" e parte do território ucraniano.
O governo russo tem afirmado repetidamente que o povo da Crimeia, democraticamente e em plena conformidade com o direito internacional e da Carta das Nações Unidas, votou pela reunificação com a Rússia.
Para o presidente Vladimir Putin, a questão da Crimeia "está definitivamente fechada".
As eleições presidenciais na Ucrânia serão realizadas em 31 de março de 2019, com um total de 39 candidatos aspirantes ao cargo.
Lidera as pesquisas o comediante Vladimir Zelenski (24%), seguido pelo presidente Poroshenko (20%) e pela ex-primeira-ministra Yulia Timoshenko (13%).
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