Polônia quer reaproximar União Europeia e EUA na questão do Irã

© AP Photo / Alex BrandonO presidente Donald Trump e o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, chegam para discurso conjunto no Jardim das Rosas da Casa Branca.
O presidente Donald Trump e o presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, chegam para discurso conjunto no Jardim das Rosas da Casa Branca. - Sputnik Brasil
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A Polônia quer contribuir para a reaproximação entre Washington e a Europa, incluindo o acordo nuclear com o Irã, segundo afirmou nesta quarta-feira (13) o ministro das Relações Exteriores da Polônia, Jacek Czaputowicz.

Varsóvia realiza entre os dias 13 e 14 de fevereiro uma reunião ministerial no Oriente Médio, organizada em conjunto com os Estados Unidos.

"Gostaríamos de contribuir para que a Europa e os Estados Unidos se encontrem no meio do caminho e comecem a resolver os problemas lado a lado […]. Agora, a Polônia gostaria de garantir que os dois lados, os EUA e a UE, se aproximassem nessa questão [do acordo nuclear iraniano]", disse Czaputowicz em entrevista ao jornal Die Welt.

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O chanceler também observou que o Irã não foi o centro das discussões da conferência.

"A conferência está voltada para questões como a proliferação de armas, o terrorismo e as ameaças híbridas […]. Geralmente estamos falando em estabilizar a região, incluindo a questão dos refugiados", disse Czaputowicz.

Em 11 de janeiro, o secretário de Estado dos EUA, Mike Pompeo, afirmou que a reunião também abordaria o Irã no contexto de garantir que ele não constituísse uma "influência desestabilizadora" na região. O país convidado para a reunião.

Em 22 de janeiro, o Ministério das Relações Exteriores da Rússia anunciou sua abstenção da conferência de Varsóvia, chamando a reunião de "projeto político" dos EUA com o objetivo de promover interesses geopolíticos de Washington em meio à comunidade internacional.

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Os Estados Unidos restabeleceram sanções contra o Irã após a retirada do país do Plano Conjunto de Ação Integral (JCPOA) — o acordo nuclear do Irã — em maio. A primeira rodada de sanções entrou em vigor em agosto, seguida de uma 2ª rodada em 5 de novembro. As sanções visam não apenas a economia do Irã, mas também os indivíduos e entidades que continuam a fazer negócios com o Irã.

Após uma reunião ministerial de setembro, às margens da Assembleia Geral da ONU, Reino Unido, Alemanha, França, China, Rússia e Irã anunciaram que a União Europeia estabelecerá um mecanismo financeiro de comércio com o Irã. A medida tenta contornar a decisão dos Estados Unidos de reimpor sanções sobre Teerã.

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