Repúblicas autoproclamadas de Donetsk e Lugansk escolhem novos líderes e deputados

© Sputnik / Valery MelnikovO líder interino da autoproclamada República Popular de Donetsk (RPD), Denis Pushilin, vota durante as eleições na República
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No domingo (11) nas autoproclamadas Repúblicas Populares de Donetsk (RPD) e de Lugansk (RPL) se realizam eleições dos líderes e de deputados. Enquanto vários países já declararam que não reconhecerão os resultados eleitorais, os observadores russos falam de participação recorde dos eleitores.

As eleições dos líderes e deputados na RPD e na RPL se realizam pela segunda vez. As primeiras tiveram lugar em novembro de 2014 depois do início do conflito em Donbass. 

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À região de Donbass chegaram observadores de vários países, incluindo da Alemanha, Áustria, Bélgica, França, Grécia, Itália e Rússia.

Segundo a Comissão Eleitoral Central da RPD, o comparecimento dos eleitores às 16h00, horário local, (11h00 horário de Brasília) era de 71,4%, enquanto a Comissão Eleitoral Central da RPL informou sobre o comparecimento de 64%. O observador russo e deputado Aleskei Didenko sublinha que a participação das eleições na RPL é recorde.

Das eleições da presidência da RPL participam quatro candidatos, entre eles o atual chefe interino da autoproclamada República Popular de Lugansk, Leonid Pasechnik, bem como Natalia Sergun, Lydmila Rusnak e Oleg Koval.

A liderança da RPD é disputada por cinco candidatos: o líder interino da autoproclamada República Popular de Donetsk (RPD), Denis Pushilin, Roman Evstifeev, Vladimir Medvedev, Roman Khramenkov e Elena Shishkina.

A decisão de realizar eleições na RPD foi tomada depois do assassinato do líder da República, Aleksandr Zakharchenko, em 31 de agosto de 2018. Logo após o acontecido, as autoridades da república qualificaram-no como atentado terrorista.

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O conflito em Donbas começou em 2014, quando as autoridades ucranianas lançaram uma operação militar contra as autoproclamadas repúblicas que se recusaram a reconhecer o novo governo em Kiev, que chegou ao poder depois do que consideraram um golpe.

Em fevereiro de 2015, as partes em conflito assinaram os acordos de paz de Minsk para acabar com as hostilidades na região, mas a situação permaneceu tensa, com ambas as partes se acusando mutuamente de violações do cessar-fogo.

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