Segundo afirmou recentemente Dmitry Yarosh, deputado de extrema-direita ucraniano e atual líder do UDA, os dois batalhões "saem da linha de frente, mas não abandonam a guerra", para começar a treinar unidades de defesa territorial por todo o país.
Um representante do comando operacional da República Popular de Donetsk (RPD) acredita que a saída dos batalhões nacionalistas do território de Donbass terá efeito um positivo na linha de contato.
"A sua saída tem a ver com o início da luta pelo poder na véspera das eleições presidenciais na Ucrânia. É possível que estas unidades participem de provocações no território ucraniano", acrescentou o interlocutor.
O Setor de Direita é uma união de organizações radicais nacionalistas que, desde 2014, é considerado na Rússia organização extremista proibida.
Em abril de 2014, a Ucrânia iniciou uma operação militar nas províncias orientais de Donetsk e Lugansk, onde foram proclamadas repúblicas populares em resposta ao violento golpe de Estado que ocorreu em Kiev em fevereiro do mesmo ano.
Naquele mês, o movimento extremista Setor de Direita participou em confrontos com a polícia e na tomada de edifícios públicos na capital ucraniana. Em abril, batalhões nacionalistas se transferiram para Donbass para reprimir os protestos dos cidadãos.
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