"Eu não estava brincando quando disse que se tivéssemos armas de fogo suficientes — rifles de assalto, pistolas, metralhadoras e munição e se, Deus me livre, há guerra, vamos entregá-la a todas as famílias", disse Lukashenko, citado pela STV, acrescentando que isso equivaleria a 7 milhões de pessoas recebendo armas.
O presidente bielorrusso disse que o país só precisa de armas defensivas, que podem causar danos "insustentáveis" ao inimigo. "Como mísseis de alta precisão com alcance entre 300 e 350 quilômetros. E nós temos aqueles", ponderou
Lukashenko não especificou quem planeja atacar a Bielorrússia, mas disse que a vizinha Ucrânia é uma fonte de preocupação. "Estamos alarmados com o influxo de armas ilegais através da fronteira ucraniana. Nós apreendemos muitas armas", contou.
O presidente disse que a Bielorrússia "decidiu apertar a fronteira com a Ucrânia", onde o governo está travando uma campanha militar mortal nas regiões de Donetsk e Luhansk, no sudeste do país, desde 2014.
"Vemos quantos problemas para a Bielorrússia está vindo de lá […] Temos de fechar a fronteira, mas não para as pessoas decentes, mas para os criminosos, que trazem armas", concluiu Lukashenko.