"Sob os conservadores, a Grã-Bretanha tem uma mensagem simples para o Kremlin: se você tentar intimidar esse país, se usar armas químicas, se não seguir as regras internacionais, o preço sempre será alto demais", disse Hunt. na Conferência do Partido Conservador.
Em 4 de março deste ano, o agente duplo russo Sergei Skripal e sua filha Yulia foram encontrados inconscientes em um banco de shopping da cidade britânica de Salisbury, com sintomas de envenenamento que logo levaram Londres a acusar Moscou de ter utilizado um agente nervoso na tentativa de assassinar o ex-espião, com uma substância identificada como A-234. Embora o laboratório responsável tenha afirmado que não poderia provar a origem da substância utilizada no ataque, as acusações contra a Rússia continuaram, desencadeando fortes tensões diplomáticas entre os dois países.
Moscou sempre negou e segue negando as acusações de envolvimento no ataque, dizendo que o caso Skripal estaria desmoronando devido à falta de provas sobre a suposta participação russa. O Ministério das Relações Exteriores da Rússia enviou cerca de 60 notas diplomáticas ao Ministério das Relações Exteriores do Reino Unido exigindo que a Rússia tivesse acesso à investigação e aos Skripals, que têm cidadania russa, além de propor assistência jurídica e cooperação, mas as autoridades britânicas não responderam a nenhuma dessas notas.
A Rússia também enfatizou que continua comprometida com a Convenção sobre Armas Químicas (CWC), lembrando que seu arsenal de armas químicas foi totalmente destruído, o que foi confirmado pela Organização para a Proibição de Armas Químicas (OPAQ) em setembro de 2017.
De acordo com o presidente russo, Vladimir Putin, ao contrário do seu país, são os Estados Unidos que não cumprem suas obrigações para eliminar suas armas químicas, permanecendo o único grande dono de agentes de guerra química no mundo e adiando seu prazo para a destruição dessas armas para 2023.
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