Militares de alto escalão dos EUA e do Canadá teriam chegado a Donbass

© Sputnik / Denis Petrov / Acessar o banco de imagensMilitares dos EUA durante manobras conjuntas com a Ucrânia (foto de arquivo)
Militares dos EUA durante manobras conjuntas com a Ucrânia (foto de arquivo) - Sputnik Brasil
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O chefe da assessoria de imprensa do comando operacional da República Popular de Donetsk, Daniil Besnosov, afirmou neste domingo (2), que um grande número de militares estrangeiros chegou ao território de Donbass, entre os quais, segundo ele, militares de alto escalão dos EUA e do Canadá.

"Nossos serviços de inteligência registraram a chegada de um grande número de militares estrangeiros da 56º Brigada da Infantaria Motorizada e da 406º Brigada de Artilharia, que estão se concentrando na região do assentamento de Urzuf", assinalou.

"Além disso, foi registrada a chegada de um grupo de militares de alto escalão das Forças Armadas dos EUA e do Canadá […] Não descartamos que os militares estrangeiros venham a estar envolvidos diretamente no planejamento e realização de uma ofensiva", acrescentou Daniil Besnosov.

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O chefe da assessoria de imprensa indicou que as informações estão relacionadas aos preparativos, por parte dos militares ucranianos, para agravar o conflito no sul da região de Donetsk.  

Nesta sexta-feira (31), o líder da República Popular de Donetsk, Aleksandr Zakharchenko, foi morto em resultado de uma explosão em um restaurante na capital da região. No dia seguinte, o representante oficial do comando operacional da república autoproclamada, Eduard Basurin, afirmou que os militares ucranianos estão preparando uma ofensiva em Donbass.

Em 2014, as autoridades ucranianas iniciaram uma operação militar contra as Repúblicas Populares de Donetks e de Lugansk, que declararam sua independência depois do golpe do Estado que ocorreu na Ucrânia em 2014.  Segundo as últimas estimativas da ONU, as ações militares em Donbass resultaram na morte de mais de 10 mil pessoas.

Em fevereiro de 2015, as partes em conflito assinaram os acordos de paz de Minsk para acabar com os combates na região, mas a situação permaneceu tensa, com as duas partes acusando-se mutuamente de violações do cessar-fogo.

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