"Líder da República Popular de Donetsk, Aleksandr Zakharchenko, foi morto na sequência da explosão no restaurante Separ. O ministro de Rendas e Contribuições Aleksandr Timofeev ficou ferido", disse à Sputnik um representante das forças de segurança da RPD.
Deputado do Conselho Popular da RPD, Vladislav Berdichevsky, também confirmou a jornalistas a morte de Zakharchenko.
A Agência de Notícias de Donetsk, citando a administração do líder da RPD, informa que a morte de Zakharchenko foi resultado de atentado terrorista.
"Infelizmente, o líder da RPD Aleksandr Zakharchenko faleceu em resultado do atentado terrorista. Os detalhes estão sendo verificados", diz o comunicado.
Pushilin assegurou que "Donetsk vai se vingar desse crime".
O Serviço de Segurança da Ucrânia (SBU) nega as acusações de envolvimento na morte de Zakharchenko.
No ministério das Relações Exteriores russo consideram que a morte de Zakharchenko foi resultado de atentado terrorista e destacaram que existem todos os fundamentos para supor que por trás do assassinato do líder da RPD está o regime de Kiev.
"Existem todos os fundamentos para supor que por trás do assassinato do líder da RPD está o regime de Kiev, que por várias vezes já usou métodos de eliminação de dissidentes e pessoas inconvenientes", declarou a representante oficial da chancelaria russa Maria Zakharova aos jornalistas.
"A comunidade internacional deve exigir e controlar — considerando o sistema político marioneta da Ucrânia — a realização de uma investigação objetiva desse crime, cometido em frente aos civis", destacou a representante russa.
Serviços de segurança pública cercaram o prédio do restaurante Separ, comunica correspondente da Sputnik no local.
Mais cedo foi comunicado que a explosão atingiu um restaurante de Donetsk, que fica perto da residência de Aleksandr Zakharchenko.
Político por contingência
O líder da República Popular de Donetsk, Aleksandr Zakharchenko, tinha 42 anos e quatro filhos. A sua carreira profissional começou como eletromecânico em uma mina ucraniana. Depois, o político se debruçou sobre as atividades empresariais relacionadas à produção de carvão. Em 2010, Zakharchenko encabeçou uma filial da organização pública Oplot criada em Donetsk. Já em maio de 2014 desempenhou um papel crucial no decorrer dos protestos no leste ucraniano, sendo eleito o chefe da república autoproclamada de Donetsk que, junto com a de Lugansk, recusou aceitar novas autoridades ucranianas, estabelecidas no poder em resultado dos acontecimentos na Praça Maidan em fevereiro de 2014.
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