A moção apresentada pelo partido da oposição Nova Democracia foi rejeitada por 153 deputados, com 127 a favor. Os oponentes políticos acusaram Tsipras de fazer concessões demais sobre o acordo, que deve ser assinado no domingo.
Milhares de gregos protestaram do lado de fora do Parlamento contra o acordo com a Macedônia, pedindo a renúncia de Tsipras. A polícia usou bombas de efeito moral e gás lacrimogêneo para impedir que entrassem no prédio. "Esse é um acordo que acredito que todo primeiro-ministro grego desejaria", disse Tsipras.
Caso tivesse perdido a votação no Parlamento, o premiê eleito em 2015 teria que renunciar ao seu mandato para o presidente do país e convocar eleições antecipadas. Ele já está atrás da Nova Democracia, de centro-direita, nas pesquisas de opinião.
O assunto é profundamente emocional para muitos gregos. No sábado, manifestantes do lado de fora do prédio do Parlamento tinham o grito de "traidor, traidor!".
"Estou apenas furioso", disse Theologos Ambotis, 69, um monge. "Conceder ao nome significa ceder em território. Macedônia e Alexandre, o Grande, são história e cultura gregas."
Sob os termos do acordo, o país será conhecido como "República da Macedônia do Norte" e a Grécia levantará suas objeções à renomeada nação que deverá, então, entrar para a União Europeia.
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