Segundo informaçãoes divulgadas, os soldados ucranianos capturados Vasily Zhimilinsky e Vitaly Chmil, falaram sobre as circunstâncias em que foram capturados e responderam às perguntas de repórteres. Os dois soldados confirmaram que não foram influenciados pelo lado de Donetsk.
"Disseram-nos que uma ofensiva começaria na véspera da eleição presidencial na Rússia, quando a neve derretesse e a terra secasse, ou durante a Copa do Mundo. Tudo isso foi discutido, eles até disseram que havia uma ordem e era tudo uma questão de tempo. Recebemos mais munição e combustível […]. O comandante também nos disse que antes da ofensiva, os sistemas de mísseis antitanque Javelin seriam entregues a cada unidade da linha de frente", disse Zhimilinsky.
Um dos soldados capturados foi declarado desertor pelo comando das forças armadas ucranianas, embora ambos os soldados tenham sido capturados no campo de batalha, mas em diferentes ocasiões e em diferentes setores da linha de contato.
O conflito em Donbas começou em 2014, quando as autoridades ucranianas lançaram uma operação militar contra as, autoproclamadas, Repúblicas Populares de Donetsk e Luhansk, que se recusaram a reconhecer o novo governo em Kiev, que chegou ao poder depois do que consideraram um golpe.
Em fevereiro de 2015, as partes em conflito assinaram os acordos de paz de Minsk para acabar com os combates na região, mas a situação permaneceu tensa, com ambas as partes acusando-se mutuamente de violações do cessar-fogo.