A cerimônia central com a participação de Vucic, a primeira-ministra Ana Brnabic e outros membros do gabinete ocorreu na cidade de Aleksinac, destruída pelos atentados de abril e maio de 1999, quando 14 civis foram mortos, mais de 50 feridos e centenas de civis edifícios e infraestruturas foram demolidos.
O evento sob o lema "Vamos perdoar, se pudermos, não vamos esquecer enquanto estivermos vivos" começou com o som das sirenes de alarme aéreo e toda a iluminação no centro da cidade foi desligada por alguns minutos.
Mais cedo no sábado (24), em Belgrado, o vice-primeiro-ministro e ministro da Administração Interna, Nebojsa Stefanovic, e o ministro encarregado de Inovações e Desenvolvimento Tecnológico, Nenad Popovic, colocaram flores no monumento a Milica Rakic, de três anos, que morreu em 17 de abril de 1999, além de outras jovens vítimas dos ataques aéreos da OTAN.
A delegação do governo também colocou coroas de flores no obelisco do prédio da Rádio Televisão da Sérvia. Seus 16 funcionários morreram em consequência do ataque aéreo da OTAN em 23 de abril de 1999. Eventos memoráveis também foram realizados em outras cidades do país.
Em 1999, o confronto armado de separatistas albaneses do Exército de Libertação do Kosovo, do exército sérvio e da polícia levou ao bombardeio da República Federativa da Iugoslávia, naquela altura constituído pela Sérvia e Montenegro. O bombardeio foi realizado pelas forças da OTAN lideradas pelos EUA.
Os ataques aéreos da OTAN continuaram de 24 de março a 10 de junho de 1999. O número exato de vítimas é desconhecido. Segundo as autoridades da Sérvia, cerca de 2,5 mil pessoas, incluindo 89 crianças, foram mortas e cerca de 12,5 mil pessoas ficaram feridas nos atentados. Segundo várias fontes, o dano material é avaliado entre US$ 30 bilhões e US$ 100 bilhões.A operação militar foi realizada sem a aprovação do Conselho de Segurança da ONU e com base nas alegações dos países ocidentais de que as autoridades da Iuguslávia haviam realizado uma limpeza étnica na região do Kosovo e provocaram uma catástrofe humanitária no país.
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