De acordo com ele, a Rússia "continua desestabilizando" a segurança regional, bem como "ignorando" as normas do direito internacional, que asseguram a paz na Europa desde o fim da Segunda Guerra mundial.
"Priorizamos estrategicamente impedir que a Rússia venha a aplicar uma agressão subsequente, bem como prevenir impacto negativo da Rússia sobre os aliados e parceiros europeus dos EUA", assinalou Scaparrotti.
O general salientou que os militares norte-americanos estão elaborando várias opções para assegurar a proteção dos países europeus da "agressão russa", inclusive cenários de resistência armada.Contudo, Scaparrotti afirmou que as forças militares são insuficientes para lutar contra a "agressão russa". O funcionário de alto escalão opinou que o governo norte-americano precisa executar uma única estratégia para conter a Rússia.
Enquanto isso, o general frisou que a "ameaça russa" vai além das fronteiras do espaço europeu.
"A Rússia tem influenciado países do Oriente Médio, onde sua interferência na guerra civil síria reforçou o regime de Bashar Assad e permitiu que o Irã expandisse influência na área de Levante. Além do mais, a Rússia vem prestando assistência ativa aos Estados da região, reforçando a colaboração com o Irã, e expandindo sua influência para a Arábia Saudita, Egito, Líbia e Chipre. Os esforços desde tipo levam à mudança da dinâmica regional, o que por sua vez acaba afetando de forma negativa a segurança de Israel, estabilidade no Líbano, bem como os interesses dos EUA na região", destacou o comandante.Ele adicionou também que a Rússia planeja desequilibrar a situação internacional a seu favor.
Anteriormente, o Congresso dos EUA ordenou que ministérios norte-americanos elaborassem estratégia de resistência à "ameaça russa". Por sua vez, Moscou refutou repetidamente as acusações de ameaçar países ocidentais.
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