O SPD e a União Democrata Cristã (CDU) de Merkel formaram a "grande coalizão" que governou a Alemanha de 2013 a 2017 — quando os sociais-democratas foram para oposição com vista às eleições, mas perderam.
As esperanças, então, voltaram para o SPD, mas os membros do partido de centro-esquerda resistem à uma nova aliança. Membros da agremiação descontentes com o diálogo com Merkel afirmam que uma parceria fortaleceria o partido de direita conservadora Alternativa para Alemanha (AfD) e os deixariam como principal nome da oposição.
O líder da SPD, Martin Schulz, disse que as conversas estão ocorrendo de maneira construtiva. Ele afirmou que os dois partidos irão dialogar nos próximos 5 dias para descobrir se é possível formar uma coalizão — que será submetida à votação durante congresso partidário em 21 de janeiro.
Os alemães estão divididos sobre uma nova "grande coalizão". Segundo pesquisa da emissora ARD, 52% enxergam com ceticismo a união entre CDU e SPD, enquanto 45% são favoráveis.
Com visões diferentes, os dois partidos devem encontrar dificuldades para alcançar acordos em campos como imigração, impostos, saúde e União Europeia.
Ao pressionar o botão "Publicar", você concorda expressamente com o processamento de dados da sua conta no Facebook para permitir que você comente notícias no nosso site usando essa conta. Você pode consultar a descrição detalhada do processo de processamento na Política de Privacidade.
Você pode cancelar seu consentimento removendo todos os comentários publicados.
Todos os comentários
Mostrar comentários novos (0)
em resposta a(Mostrar comentárioEsconder comentário)