Ucrânia exige qualificar época da URSS como 'ocupação' mantendo as terras que ganhou

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A Ucrânia precisa de um trabalho de informação em larga escala para reconhecimento da “ocupação” do regime soviético, afirmou o diretor do Instituto de Memória Nacional da Ucrânia, Vladimir Vyatrovich, à mídia do país.

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Entretanto, o historiador assegurou que o ato sobre a Independência da Ucrânia, datado de 1991, não será revisto, pois se trata da indivisibilidade e integridade do território do país.

De acordo com Vyatrovich, citado pelo 5 Canal ucraniano, é muito importante que se tomem "os passos políticos e legislativos que poderiam dar continuidade ao estadismo ucraniano desde os anos 17-21 [anos da revolução e consequente guerra civil na Rússia] até o Estado moderno".

Ademais, o analista adiantou que o trabalho com os dados deve "moldar a continuidade da atual Ucrânia em relação à República Popular da Ucrânia" e definir a essência da época soviética na história do país.

"Trata-se da ocupação soviética sobre a instauração do regime, primeiro dos bolcheviques, e depois da ocupação comunista", observou.

Para ele, o ano de 2017 pode ser qualificado como o "centenário do início da agressão dos bolcheviques".

A República Popular da Ucrânia foi fundada em 1917, na sequência da Revolução de Outubro. Na época, ela de fato não incluía os territórios da Ucrânia ocidental, da Crimeia e da região de Dontesk, bem como partes da Bessarábia, Odessa e Transcarpátia. Todas estas terras eram parte da Ucrânia no período entre 1919 e 1954.

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