"É necessário resolver o conflito entre a Catalunha e a Espanha. Nós sempre confiamos no caminho da paz e do diálogo… Apesar disso, [o ex-vice-presidente Oriol] Junqueras é mantido na Estremera [prisão]. E os Jordis [ativistas Jordi Sanchez e Jordi Cuixart]. Não são prisioneiros políticos, são reféns ", escreveu Puigdemont no Twitter.
A declaração foi feita na sequência do pedido do Supremo Tribunal espanhol sobre para que Junqueras permaneça em custódia enquanto correm as investigações, anunciada no início do dia.
As prisões de políticos catalães foram desencadeadas pelo referendo de independência realizado na região em 1 de outubro de 2017, apesar da forte oposição de Madri. Durante o plebiscito, mais de 90% dos participantes votaram em favor da independência catalã.
The Spanish Supreme Court is a disgrace that any democrat would feel ashamed of, because it is a mockery of justice. More than ever our Vice President @junqueras needs our support pic.twitter.com/Gf53eFuc2D
— Carles Puigdemont 🎗 (@KRLS) 5 de janeiro de 2018
As autoridades regionais declararam a independência unilateralmente em 27 de outubro de 2017, mas a Câmara Alta do Parlamento espanhol, em resposta, invocou o artigo 155 da Constituição espanhola, introduzindo a governança direta de Madri em relação à Catalunha. No mesmo dia, o governo catalão e seu chefe foram depostos e eleições instantâneas na região foram anunciadas.
O tribunal espanhol emitiu então um mandado de prisão nacional para Puigdemont e quatro ex-ministros, que estão atualmente na Bélgica. Vários políticos catalães foram presos, mas a maioria deles, ao contrário de Junqueras, foi liberada durante o período de suas investigações prévias ao julgamento.
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