Carles Puigdemont, líder pró-independência, quer voltar à Catalunha

© REUTERS / Albert GeaCarles Puigdemont, o ex-presidente da Catalunha
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O líder catalão pró-independência, Carles Puigdemont, pediu ao governo espanhol para voltar ao seu país. O pedido foi feito em entrevista à agência de notícias Reuters, neste sábado (23).

Puigdemont quer voltar ao país para estar na sessão de abertura do parlamento da Catalunha, marcada para acontecer no dia 23 de janeiro do ano que vem. Ele pretende ser apontado como próximo presidente da região.

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O líder catalão governava a Catalunha até outubro deste ano, mas foi preso por participar da organização de um referendo considerado ilegal pelo governo espanhol. O referendo apontou a vitória dos partidos pró-independência e em seguida a declaração de independência da república catalã. Desde então, Puigdemont está exilado na Bélgica.

Na quinta-feira (21), os partidos pró-independência ganharam a maioria do parlamento catalão em eleições convocadas pelo governo espanhol. Ainda não está claro de Puigdemont e outros líderes do movimento poderão participar das atividades parlamentares.

"Eu quero voltar para a Catalunha o mais rápido possível. Gostaria de voltar agora. Seria uma boa notícia para a Espanha", afirmou Puigdemont em entrevista à Reuters.

Quando perguntado se conseguiria estar no parlamento a tempo da sessão de abertura, Puigdemont disse que isso seria natural, e que se não puder assumir como presidente, esse fato seria uma anomalia em um sistema democrático como o da Espanha.

"Eu sou o presidente do governo regional e continuarei a ser o presidente se o estado espanhol respeitar os resultados da votação", disse, ainda à Reuters.

Puigdemont afirmou estar aberto a qualquer oferta do primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy.


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