No total, 40 disparos com munição real foram realizados durante o incidente que ocorreu em 13 de abril de 2016, quando cinco dos projéteis de 20 mm atingiram a torre de controle. Três militares que estavam dentro dela não foram atingidos por centímetros.
A luz estava ligada
De acordo com o relatório, acredita-se que a luz ligada dentro da torre durante a simulação de ataque tivesse confundido o piloto, que achou que a torre era o alvo.
Também foram mencionadas questões sobre a complexidade da tarefa realizada pelo piloto, a experiência dele e os preparativos iniciais para os exercícios.
A investigação sugeriu que não foram seguidos os procedimentos apropriados para fazer fogo durante exercícios noturnos.
"Com a base nas conclusões e recomendações de segurança indicadas no relatório, é claro que este incidente grave não está diretamente ligado a um indivíduo e poderia ter ocorrido com outros militares no cockpit. A Real Força Aérea Norueguesa leva em consideração as lições fornecidas pelas observações indicadas na investigação", disse o major Stian Roen, chefe de comunicação da Real Força Aérea Norueguesa.
Não era a primeira vez quando ocorreu um incidente durante exercícios aéreos envolvendo a Real Força Aérea Norueguesa.
Um incidente similar aconteceu em 2009, quando caças F-16 dispararam por engano contra a mesma torre, mas dessa vez também ninguém ficou ferido.