De acordo com a investigação jornalística realizada pelo Expresso, as autoridades portuguesas foram surpreendidas pela presença militar estrangeira no território nacional.
O gabinete do ministro da Defesa de Portugal deixou as perguntas do jornal sem resposta. O objetivo era saber se essa presença tinha sido autorizada pelas autoridades portuguesas. O Estado-Maior do Exército e o Estado-Maior-General das Forças Armadas de Portugal também não esclareceram o assunto.
Embora aparentemente os militares estivessem ajudando os bombeiros portugueses, o que significa que sua presença não era puramente militar, os deputados queriam esclarecer o assunto, porque não era claro se foi feita alguma averiguação por parte dos militares portugueses. Porém, a inquirição dos deputados não foi satisfeita.
Outras fontes do Expresso, que pediram anonimato, afirmaram que a falta de informações causou problemas na coordenação das ações para combater o fogo em Pedrógão Grande.
Marco António Costa, presidente da Comissão Parlamentar da Defesa e deputado socialdemocrata, além de ter confirmado a presença dos militares espanhóis, tirou fotos usando seu celular.Não obstante, João Soares do Partido Socialista (PS), também dessa delegação parlamentar, garantiu que "não vi, nem ouvi nada acerca disso", sublinhando ao mesmo tempo que a entrada do contingente estrangeiro no pais deve ser autorizada.
O Expresso revela que em 19 de junho até bombeiros galegos foram proibidos de entrar no território português, a proibição foi explicada pelo fato de que a ajuda de especialistas que não conhecem o terreno não seria aconselhável. Mais tarde naquele dia, as autoridades anunciavam a chegada de 80 bombardeiros espanhóis, 40 dos quais da Galiza, para ajudarem a combater o fogo em Góis.
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