"Existem propostas [alternativas ao acordo de Minsk]: vamos desistir de Donbass, vamos dar a região de presente para alguém, vamos construir um muro, vamos esquecer Donbass porque, alegadamente, nunca o teremos de volta. Isso é inaceitável para mim", afirmou o chefe de Estado em coletiva de imprensa, destacando o sucesso dos acordos de Minsk.
Os conflitos em Donbass tiveram início em abril de 2014, quando habitantes das repúblicas de Donetsk e Lugansk se recusaram a reconhecer a legitimidade do governo instaurado na Ucrânia após o golpe apoiado pelo Ocidente que destituiu o presidente eleito Viktor Yanukovich. Para evitar a emancipação da região, o governo ucraniano lançou uma grande operação militar com o objetivo de derrotar os rebeldes e restaurar seu controle nessa parte do território. Mas sem sucesso.
Em fevereiro de 2015, com a ajuda de Rússia, França e Alemanha, Kiev assinou acordos com os rebeldes com o objetivo de suspender as hostilidades e promover reformas para dar um status especial a Lugansk e Donetsk. Mas, mesmo com os compromissos assumidos, o regime de cessar-fogo segue sendo violado, com ambas as partes trocando acusações sobre violações na região.
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