Presença militar: Exército norte-americano regressa à República Tcheca

© AP Photo / Mindaugas KulbisUm membro do Exército dos EUA posa num carro blindado durante os exercícios militares “Dragoon Ride II” perto de Vilnius, Lituânia, junho de 2016
Um membro do Exército dos EUA posa num carro blindado durante os exercícios militares “Dragoon Ride II” perto de Vilnius, Lituânia, junho de 2016 - Sputnik Brasil
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Coluna do exército norte-americano vai voltar a passar através da República Tcheca.

"A pertença da República Tcheca à OTAN é uma fonte de ameaça fatal e não o reforço da nossa segurança, segundo acreditam as pessoas desinformadas", comunicou à Sputnik República Tcheca a presidente da organização "Fórum Tcheco pela Paz" Vladimira Vitova.

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Há informações que no fim de semana um comboio norte-americano vai passar de novo através do território do país. Cerca de 550 soldados e 125 unidades de equipamento militar seguirão para a Polônia vindos da Alemanha para reforçar a presença militar nos países da Europa do Leste.

"Estamos falando da preparação do povo para, pelo menos, um conflito e ataque contra a Rússia. A presença das forças estrangeiras nos territórios do Báltico é apresentada como uma atividade ‘pacifica’ da OTAN", acrescentou Vladimira Vitova à Sputnik República Tcheca, acrescentando que agora as forças da OTAN cercaram de fato a Rússia.

​Vladimira Vitova adiantou que os casos anteriores de passagem das forças dos EUA através do território da República Tcheca eram destinados a preparar o povo tcheco para a instalação de tropas estrangeiras no território do país. Mas agora as pessoas começam se habituando às visitas do exército dos EUA. Já não é uma coisa surpreendente – isso se está tornando a regra.

"A República Tcheca deve se tornar um polígono das forças da OTAN, e ninguém pedirá a nossa opinião. Finalmente, os deputados propõem uma emenda constitucional que consolide este princípio. É evidente que a possibilidade da perda da soberania não preocupa ninguém no governo e nem sequer o presidente", frisou Vitova.

Entretanto, Vladimira Vitova não exclui a possibilidade de haver protestos, acrescentando, entretanto, que a maioria das pessoas já não classifica as manifestações como medidas eficazes para expressar sua opinião graças à mídia que ignora ou ridiculariza tal ponto de vista. 

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