No início de janeiro, um grupo de pesquisadores das Forças Armadas norueguesas e americanas aconselhou o governo norueguês como proceder relativamente à possível inclusão de Oslo no escudo de mísseis da OTAN na Europa.
"Neste caso, teremos que tomar as necessárias decisões técnicas no nível militar para neutralizar o efeito da possível criação de um dos elementos do escudo antimíssil da OTAN", disse Ramishvili.
"A Noruega deve entender que, se tornando um posto militar [de mísseis] da OTAN, terá que enfrentar a Rússia e seu poder militar", disse Ramishvili à emissora estatal norueguesa NRK.
Ele acrescentou que a possível inclusão da Noruega no escudo antimíssil da OTAN "será um fator novo a ser considerado em nosso planejamento estratégico como um problema adicional na região do Ártico".
Em 2015, a premiê norueguesa, Erna Solberg, confirmou a disponibilidade do seu país de contribuir para a criação do sistema de defesa antimíssil da OTAN na Europa.
Apesar de que a Noruega atualmente não tem mísseis que possam ser utilizados pelo sistema de defesa antimíssil da OTAN, Oslo pode contribuir com diversos radares e sensores, que poderão vir a fazer parte deste escudo.
Estes incluem o radar Globus II na Ilha de Vardo e o sistema de radar Aegis atualmente instalado em cinco fragatas norueguesas, de acordo com o jornal norueguês Klassekampen.
Os EUA deslocaram três dos seus destroieres de defesa antimísseis da Marinha dos EUA para a Europa. Estes navios serão o componente-chave do escudo de defesa antimíssil da OTAN.