"O Conselho de Segurança deve ser capaz de reagir de modo eficaz aos 'conflitos sangrentos' apesar da possível presença à mesa de uma parte do conflito como membro permanente do Conselho de Segurança da ONU", afirmou Klimkin durante uma reunião do órgão sobre conflitos não resolvidos na Europa.
Pavel Klimkin também classificou a presença da Rússia no Conselho de Segurança de modo permanente como "um problema fundamental", acusando Moscou de "fomentar" conflitos na Europa.
"Na última década, a Europa tem vivido uma série de conflitos. Esses conflitos, não tendo sido resolvidos, têm uma particularidade em comum – o envolvimento ativo da Rússia, em particular, a estratégia de fomentar, participar e apoiar… para criar pontos de conflito em todo o continente", disse o ministro.
A Rússia afirmou muitas vezes que Moscou se opõe às limitações de seu direito de veto. A postura é apoiada por Washington e Pequim.
Kiev tem acusado Moscou de interferir nos assuntos internos do país, sem, no entanto, apresentar quaisquer provas.