''É um teste de segurança para a UE…Agora não vou ser muito diplomática. Isso é encarado como uma traição, especialmente se tivermos em conta o preço que pagámos pelas aspirações europeias. Nenhum país da UE pagou tal preço'', disse Zerkal ao The Financial Times.
Alguns ucranianos vêm nisto uma conspiração secreta, acrescentou. Segundo a diplomata ucraniana, ''é pouco provável que agora a Ucrânia acredite em promessas''.
''Gostaria que os europeus respeitassem os valores sobre os quais falam e abrissem as portas para os ucranianos. Se prometem abrir as fronteiras – abram. Cumprimos a nossa parte. Aprovamos as leis que esperavam de nós'', citou a publicação um residente de Kiev, Igor Luchuk.
Segundo o ex-secretário da OTAN, Anders Fogh Rasmussen, a situação na Ucrânia pode agravar-se se o Ocidente não prestar mais apoio a Kiev.
Em dezembro do ano passado a Comissão Europeia informou que a Ucrânia e a Geórgia cumpriram todas as condições para a liberalização do regime de vistos com a UE. Kiev e Tbilisi acreditam que Bruxelas abolirá os vistos até o fim do ano em curso. Na semana passada a UE acordou congelar o processo de abolição de vistos com a Ucrânia e Geórgia. Na terça-feira (13), o embaixador da UE na Ucrânia, Hugues Mingarelli, declarou que a isenção de vistos ''será realizada dentro de alguns meses''.
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