Segundo ele, todas as navegações de navios russos são planejadas para serem completamente autônomas. É por isso que a não autorização de abastecimento em Malta e Ceuta não afetou de forma alguma o cumprimento das tarefas. De acordo com o almirante, atualmente, a Marinha russa possui três petroleiros no Mediterrâneo.
Korolev frisou que "pela primeira vez, após a construção do porta-aviões, a Rússia usou sua aviação naval, grupo aéreo em condições militares, para realizar ataques contra objetos e posições do Daesh (grupo terrorista proibido na Rússia)".
Em 15 de outubro, a Frota do Norte da Rússia informou que um grupo de navios militares russos, chefiado pelo porta-aviões Admiral Kuznetsov e composto pelo cruzador Pyotr Veliky, os destróieres antisubmarinos Severomorsk e Vitse-Admiral Kulakov e navios de suporte, foi enviado ao Mediterrâneo para realizar exercícios navais e reforçar as capacidades militares.
Os caças multifuncionais Su-33, embarcados no porta-aviões, realizaram ataques contra alvos do Daesh e da Frente al-Nusra (organizações proibidas em muitos países, incluindo na Rússia) nas províncias de Idlib e de Homs na Síria.