As manobras com lançamentos de mísseis no sul da Ucrânia começaram na quinta-feira: os militares estão conduzindo testes de mísseis antiaéreos guiados de médio alcance, ou seja, de S-300. Os militares ucranianos afirmaram que o ponto mais próximo do espaço aéreo da Crimeia que possa ser atingido por mísseis lançados pelo país vizinho não fica a menos de 30 quilômetros.
"Até o momento já recebemos as primeiras mensagens sobre lançamentos bem sucedidos que foram conduzidos hoje de manhã. [Dos exercícios] também participam a aviação de combate e de transporte e destacamentos das tropas de mísseis antiaéreos e radiotécnicas. Quero frisar que os lançamentos estão sendo efetuados no espaço aéreo ucraniano", disse o presidente ucraniano, Pyotr Poroshenko, durante a cerimônia de condecoração de um dos batalhões da Guarda Nacional.
Anteriormente, sem solicitar a permissão dos outros países, a Ucrânia decidiu efetuar lançamentos de mísseis, em 1 e 2 de dezembro, no espaço aéreo soberano da Rússia sobre a bacia do mar Negro na área da Crimeia.
Por causa disso, as zonas aéreas sobre os respectivos territórios foram declarados perigosos para voos por Kiev. Mais tarde, a parte ucraniana, já sem prestar explicações, determinou novas zonas "zonas perigosas" — sobre as águas neutrais do mar Negro e, parcialmente, sobre o mar territorial russo que se situa a sudoeste e sudeste da Crimeia.A Rosaviatsiya (Agência Federal dos Transportes Aéreos) sublinhou por várias vezes que a Ucrânia não tinha acordado suas ações com as autoridades russas e solicitou à parte ucraniana o cancelamento imediato de todas as notificações até então emitidas. Além disso, a agência sublinhou repetidamente que os voos sobre a Crimeia não serão ameaçados por nada, o espaço aéreo sobre a península não será encerrado e a segurança dos voos das linhas aéreas russas será garantida.
O Ministério da Defesa ucraniano, por sua vez, afirmou que não está disposto a renunciar aos seus planos, já que consideram como seu o espaço aéreo sobre a península.
Mais cedo, o Ministério da Defesa russo também solicitou a presença do adido militar da Embaixada da Ucrânia para lhe entregar uma nota de protesto.
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