Depois do Brexit, os países da União Europeia que formam o chamado "Club Med" sentiram um "vento de mudança", de acordo com eles, agora eles podem definir o ritmo dos acontecimentos na Europa e "reforçar sua influência sobre a agenda europeia".
A data de realização da minicúpula não foi escolhida por acaso: para uma semana depois está marcada a cúpula da UE em Bratislava. O chefe do Conselho Europeu, Donald Tusk, declarou que depois do Brexit os países europeus precisam de "recuperar o sentimento de unidade política".
O Club Med tem uma visão própria de como fazer isso: menos austeridade, mais solidariedade e responsabilidade coletiva.
"Eles desejam mais Europa. Eles querem uma Europa em que os países fortes como a Alemanha ajudem os mais fracos. Eles querem uma outra União Europeia", escreve a edição alemã.
Tsipras "ataca" a Alemanha, chamando-a de "caixa econômica" da Europa com saldo positivo da balança comercial [quando o valor de exportações supera o valor de importações], salários congelados e inflação baixa. A França e Itália em geral estão de acordo com a posição de Tsipras, destaca o artigo.Não apenas os países do Club Med que querem aproveitar a situação do Brexit para aumentar sua influência: também os países do Grupo de Visegrád (Polônia, República Tcheca, Eslováquia e Hungria) chamam para si as atenções.
A Europa do Leste tem em vista outros objetivos diferentes da Meridional. Eles querem que a Itália e Grécia não acolham mais refugiados. Eles apostam em reformas econômicas sérias nos países abarcados pela crise e rejeitam novos estímulos econômicos. Em vez de uma Europa unida eles querem mais poder para os Estados nacionais."O centro de gravidade da Europa se está deslocando. O eixo de poder entre Berlim e Paris é frágil, e os que indicavam o ritmo na Europa se arriscam perder o passo. Estão se formando alianças novas. A França procura outros aliados. A cúpula de Tsipras em Atenas é apenas o início", conclui o autor do artigo do Die Welt.
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