"Vamos, afinal de contas, combater contra este inimigo, se já começámos, se queremos combater. Vamos mas é combater e não apenas falar. E se falarmos, então vamos falar com o inimigo. Vocês já falam com ele fora dos bastidores", declarou a deputada.
Savchenko apelou a uma conversa aberta, adicionando que "já está farta desta situação".
Anteriormente algumas declarações de Savchenko provocaram uma grande ressonância na sociedade ucraniana. Assim, a deputada propôs enviar "carne para canhão" para reconquistar a Crimeia, também ela apelou à suspensão da operação militar em Donbass e expressou sua disposição em iniciar conversações diretas com os líderes das repúblicas populares de Donetsk e Lugansk.
No dia 17 de junho de 2014, Nadezhda Savchenko estava ao serviço do batalhão Aydar perto da cidade de Lugansk, onde realizava vigilância, monitoramento e definição de coordenadas para bombardeio da área de um posto de controle das milícias independentistas. Neste local havia civis e entre eles estavam três jornalistas da Rádio Televisão Estatal da Rússia (VGTRK). Dois deles, Igor Kornelyuk e Anton Voloshin, foram mortos. Savchenko foi condenada na Rússia a 22 anos de prisão. Em 25 de maio de 2016, o presidente da Rússia Vladimir Putin assinou um decreto de indulto de Savchenko após um pedido dos familiares dos jornalistas.
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