Mídia: Kiev quer culpar radicais da sabotagem na Crimeia

© REUTERS / Valentin OgirenkoConfrontos entre radicais e polícia em Kiev em 31 de agosto
Confrontos entre radicais e polícia em Kiev em 31 de agosto - Sputnik Brasil
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Kiev pode tentar transferir a responsabilidade pelos atos de sabotagem na Crimeia para os radicais, informou nesta terça (16) o jornal russo Kommersant, citando uma fonte nas forças de segurança ucranianas.

Os interlocutores do jornal reconheceram a tentativa de sabotagem, no entanto, continuam afirmando que Kiev não está envolvido na preparação dos atentados.

"… Os russos vão ter o que apresentar aos homólogos ocidentais quando estes pedirem provas. A nossa linha de defesa será a seguinte: os patriotas radicais decidiram tornar-se famosos por sua própria conta e risco, realizando 'proezas' na Crimeia. O governo da Ucrânia não teve nada a ver com a iniciativa deles", contou a fonte ao jornal Kommersant.

Na véspera, o chanceler russo, Sergei Lavrov, afirmou que Moscou tem provas incontestáveis de preparação da sabotagem na Crimeia por parte dos ucranianos. De acordo com o ministro, a Rússia está pronta para fornecê-las aos parceiros ocidentais.

​O presidente da Ucrânia, Pyotr Poroshenko, em conversa telefônica com o vice-presidente dos EUA, Joe Biden, destacou que Kiev não deseja evitar o agravamento das tensões com Moscou, informou o site do presidente ucraniano.

Pyotr Poroshenko, presidente da Ucrânia - Sputnik Brasil
Poroshenko: Kiev deseja evitar escalada das tensões com a Rússia
Em 10 de agosto, o Serviço Federal de Segurança da Rússia (FSB) informou ter interceptado ataques terroristas, organizados pelo Ministério da Defesa da Ucrânia, que visavam atingir a infraestrutura na Crimeia. O FSB conseguiu liquidar uma rede de agentes do serviço de inteligência do Ministério da Defesa da Ucrânia e deteve cidadãos ucranianos e russos envolvidos em atividades terroristas. Dois agentes russos morreram durante as operações.  

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, ao comentar a morte de militares russos, declarou: "não deixaremos isso passar". Putin também disse que, nessas condições, a próxima reunião no formato do Quarteto de Normandia teria sentido.

Durante a investigação foram detidas várias pessoas. Durante os interrogatórios, elas confessaram que os principais alvos de ataques eram o aeroporto e a rodoviária de Simferopol.

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