Por que Europa precisa já de forças armadas conjuntas?

© AFP 2023 / CHRISTOF STACHESoldados alemães em frente de veículo de trasporte de tropas Boxer depois de exercícios no sul da Alemanha, 23 de maio de 2016
Soldados alemães em frente de veículo de trasporte de tropas Boxer depois de exercícios no sul da Alemanha, 23 de maio de 2016 - Sputnik Brasil
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Depois da saída do Reino Unido da União Europeia surgiu de novo um assunto de criar um Exército pan-europeu. Em entrevista ao jornal francês Le Monde os ministros das Relações Exteriores e da Defesa italianos Paolo Gentiloni e Roberta Pinotti propuseram criar um tipo de zona Schengen de defesa.

A Sputnik Itália entrevistou Andrea Cucco, diretor da publicação italiana Difesa Online.

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Segundo Cucco, a "zona Schengen de defesa" e forças armadas europeias não é uma novidade porque projetos de forças armadas multinacionais para o continente já são discutidos por muito tempo. Afirmou que mais antes era muito cético sobre esta ideia porque contradiz à política de alguns países na área militar, por exemplo, na Líbia. Entretanto, recentemente, concluiu que a luta que se realiza na Líbia contra transportadores ilegais de pessoas é um exemplo de ações conjuntas que fazem falta ao nível político.

"Quanto às forças armadas europeias independentes da OTAN é preciso ver quais países podem se tornar membros de tal associação. Se são países-membros da OTAN podem juntar-se dentro da Aliança sem quaisquer problemas. Mas agora há uma crise política na aliança que está relacionada principalmente à Turquia que, pelos vistos, exigirá uma transformação da aliança".

Agora na Líbia poderia ser organizada uma missão militar conjunta. Entretanto, segundo o especialista, vários países apoiam várias forças políticas no país. Assim, unidades militares europeias impedem uma unidade política da Líbia. A unidade dentro de projeto de Schengen de defesa teria uma importância principal porque contribuiria para o objetivo de unidade política no país. Cucco disse que no caso contrário todas estas ações podem acabar por uma drama quando depois de derrota do Daesh em Sirte os grupos oponentes apoiados por diferentes países europeus começarão combates uns contra os outros.

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