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Manifestantes antiolímpicos tentam apagar chama dos Jogos 2016

© Roberto Castro/ MEBrasília festeja a passagem da Tocha Olímpica
Brasília festeja a passagem da Tocha Olímpica - Sputnik Brasil
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O Brasil já registrou ao menos três incidentes envolvendo pessoas que tentaram apagar a chama dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016, sendo um caso no Mato Grosso do Sul e dois no Paraná.

As tentativas mais recentes ocorreram na última quarta-feira, nas cidades paranaenses de Maringá, onde uma mulher tentou apagar a tocha durante uma manifestação contra o presidente interino Michel Temer, e Cascavel, onde um jovem atacou o símbolo olímpico com um extintor de incêndio. 

Apesar das recentes demonstrações de indignação com a realização das Olimpíadas no Brasil, afetado por uma grave crise política e econômica, o país não é o primeiro a ter que lidar com casos complicados antes ou durante o maior evento esportivo do mundo.

Há quatro anos, em Londres, um atleta da seleção australiana de remo foi detido pelas autoridades britânicas após provocar tumultos em uma loja de conveniências da capital inglesa, um dia depois de disputar as finais de sua categoria. Joshua Booth, então com 21 anos e bêbado, não chegou a ser formalmente acusado. Mas o episódio deixou marcas na sua carreira.

Pouco antes dos Jogos de Pequim em 2008, uma série de tumultos foram registrados em diferentes cidades do mundo que receberam a tocha olímpica. Naquela ocasião, manifestantes de diversas partes do mundo decidiram se solidarizar com os tibetanos e desafiaram as autoridades chinesas, defendendo a independência do Tibete. A China, irritada com a situação, acusou o Dalai Lama e a mídia ocidental de quererem atrapalhar a realização do evento esportivo e destruir a unidade nacional, e o caso acabou se transformando em um grande mal-estar internacional.

Em 1996, a cidade-sede de Atlanta foi sacudida pela explosão de uma bomba no Centennial Olympic Park, que resultou na morte de duas pessoas e deixou mais de 100 feridos. O incidente é frequentemente lembrado como um dos mais negativos na história das Olimpíadas, depois do massacre de Munique em 1972, quando 11 membros da delegação de Israel foram feitos reféns e mortos pelo grupo terrorista palestino Setembro Negro.

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