Segundo a Agência Estado, a empresa JB Marketing entrou em um acordo em 2010 com a FIFA para vender pacotes de ingressos VIP a partir de 2013, incluindo para a Copa das Confederações. Os lucros, contudo, viriam principalmente na Copa do Mundo no ano seguinte, no Brasil.
Por um entendimento, 11 mil ingressos seriam entregues a eles em locais "nobres" dos estádios do Mundial. A empresa teria o direito de escolher 12 jogos para os quais pediria ingressos para colocar no mercado, com preços acima do valor de fato. Mas outros 12 jogos seriam escolhidos pela FIFA, e a entidade lhes entregaria partidas sem o mesmo apelo comercial. Esse último pacote envolveria 2,4 mil ingressos.
Ingressos para os três primeiros jogos da Alemanha na Copa, com valor de face de US$ 190, estavam sendo vendidos por US$ 570, com total conhecimento da FIFA. Para os jogos das oitavas de final, ingressos de US$ 230 eram vendidos por US$ 1,3 mil. Cinquenta dessas entradas eram para jogos em São Paulo. "Ganhamos US$ 114 mil cada sobre a Alemanha", escreveu Alon para Valcke.
Hoje, o empresário garante que o francês teria lucrado milhões ao final do processo. "Ele teria mais de 2 milhões de euros em lucros", aponta o empresário. "Ele ganharia parte dos lucros", acusou.
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