Ele sugere um máximo de três mandatos de quatro anos para reduzir os problemas causados por pessoas que "ficam muito tempo em posições-chave". "Isso corta os relacionamentos e dependências políticas que surgem com mandatos muito longos", disse Scala, em uma teleconferência.
Joseph Blatter é o presidente da FIFA há 17 anos e chegou a ser eleito para um quinto mandato em maio. Alguns dias depois, ele anunciou a decisão de deixar o cargo, pressionado pelas investigações dos Estados Unidos e da Suíça sobre corrupção no futebol envolvendo vários membros da entidade. Michel Platini, o principal candidato a suceder Blatter, está no seu 14º ano como membro do Comitê Executivo da FIFA.
Scala apresentou as suas ideias na semana passada ao grupo de reforma liderado por Carrard, que deve fazer recomendações ao Comitê Executivo da FIFA em dezembro. Depois disso, delas serem avaliadas pelas 209 federações nacionais filiadas à FIFA no congresso marcado para 26 de fevereiro, quando também será eleito um novo presidente.
Carrard não revelou detalhes após uma sessão de dois dias de seu painel, que se reunirá novamente entre 16 e 18 de outubro em Berna, na Suíça. "Acho que todo o processo de reforma deve ser transparente", disse Scala, nesta quinta, prometendo realizar explanações públicas durante o processo de seis meses até a definição da reforma.
Scala quer exigir que futuros presidentes e membros do Comitê Executivo da FIFA revelem toda a sua renda relacionada com o futebol ao órgão. Os números não seriam tornados públicos, segundo a proposta. Em vez disso, o relatório financeiro da FIFA iria listar categorias de renda identificadas por uma letra.
Scala também quer transformar o modo como a FIFA toma decisões-chave, dando alguns poderes a um conselho de administração constituído por chefes de departamentos, ao invés de concentrá-las no Comitê Executivo. Muito criticado, o comitê permaneceria existindo e poderia ter o número de membros aumentado para 40.
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